segunda-feira, 27 de maio de 2013

Qual é o Sentido da Vida?

Por que temos que implicar desse jeito com a felicidade? E por que adoramos flerta com a infelicidade? A reclamação? Por que não vivemos sem transformar minhocas em anacondas? Ás vezes,  acho que a resposta é simples, e mais uma vez está relacionado com essa facilidade que temos de não prestar atenção ao presente.Quando não prestamos atenção ao presente, não absorvemos, não curtimos, não sentimos as coisas boas que estão pertinho de nós.Ás vezes, acho que a resposta é mais profunda e está ligada a um eterno questionamento sobre qual é o sentido da vida. Será que amor, trabalho, uma dúzia de amigos fantásticos e cinco ou cem pares de sapatos são suficiente para que nossa vida tenha um sentido? Fico dias pensando nessa resposta, me aborreço, aborreço minha família, perturbo meu namorado e, de repente, abro uma revista e está lá, na minha frente, uma frase de Amma (uma guru da Índia que recebe milhares de pessoas do mundo inteiro que vão visita-la apenas para ganhar um abraço) que diz: ”Devemos ser como velas, emprestando nossa luz para a humanidade”. Aí, relaxo, e me entrego á maravilha do sagrado, do misterioso, do profundo, da compaixão que está além da excitação, das coisas que queremos comprar, dos quilos a mais, das ruguinhas novas, dos amigos que nos traíram, dos homens que nos magoaram, dos prêmios que deixamos de ganhar, do buraco no banco, da tatuagem que borrou...
   Encerro este perfilo hoje com um trecho de Lao Tse: “Inquieto, com as ondas do mar, assim ando eu pelo mundo...
A vida me lança de cá para lá, como se eu fosse uma folha seca...
A vida dos outros tem um sentimento, e eu não tenho uma razão de ser...
Somente eu sou diferente de todos os outros.

E, no entanto - sossega meu coração! “Tu vives no seio da mãe universo”.

By: Priscila Midory Shibayama (minha irmãzona <3)

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